sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Apresentação do LELIC no XX SIC/UFRGS ganha destque.


O trabalho "INTERAÇÃO DIALÓGICA EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: um estudo longitudinal da negociação de sentidos em chats", de Camila Prates, orientado por Margarete Axt e do qual tenho a honra de ser co-autor foi apresentado ontem e ganhou destaque de sua seção no XX Salão de Iniciação Científica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mais uma menção e reconhecimento à qualidade dos trabalhos que realizamos no Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição (LELIC/UFRGS) e um estímulo a que continuemos nas veredas da pesquisa. Valeu!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

"In Plain English": uma idéia interessante para explicar questões complexas

Por vezes, tão complicado quanto desenvolver um jogo ou um processo é elaborar um tutorial que seja claro e atrativo para o usuário.

A commoncraft vem apostando numa mistura de tutorial-video promocional que acho das mais interessantes, utilizando recursos simples, como tesoura, cola e papel sulfite, gravados em vídeo: são tutoriais "in plain english".

Vídeos "In Plain English" não chegam a ser tutoriais em em seu sentido estrito, pois não se atêm a questões técnicas. Esses vídeos enfatizam mais a compreensão de algum tema da internet (como funciona um wiki ou um blog, por exemplo)uma questão mais abstrata (redes sociais na Internet) ou mesmo da utilidade para algum serviço disponível na web. O twitter, por exemplo, contratou a commoncraft para fazer um vídeo "in plain english" sobre o serviço.

Seguem três vídeos dos tutoriais "plain english", obviamente em inglês, que achei no youtube. Um sobre como funcionam podecast, outro ilustrando a configração de redes sociais na web e um terceiro sobre como funciona um sistema de RSS.

Está com dificuldade de saber para que servem alguns dos serviçosmais em voga na Internet, ou tem de explicar para alguém e não sabe como, há vários vídeo "In Palin English", da commoncrat, disponíveis no youtube. Pode-se acessá-los clicando aqui.

Para além de ver os vídeos, o que me chama a atenção é a idéia, simples de tão interessante. Cá com os meus botões, fiquei a pensar, num trabalho assim feito por crianças e/ou adultos do ensino fundamental em sala de aula, contando histórias ou tratando de algum assunto mais complexo, usando papel sulfite, tesoura, cola, impressos e câmeras de celular, postando o vídeo ou no youtube ou num espaço reservado para isso no servidor da escola. Dá para imaginar? Eu imagino...

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

E-reader: você ainda vai ter um. Será?

Figura 1 - Sony ereader
fonte: http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/10/20/ult4326u1152.jhtm

E-readers parecem aparatos muito novos, mas na verdade produtos similares já foram e voltaram do mercado algumas vezes ao longo dos anos 1990-2000. Antes eram mais conhecidos como e-books, tinham menos funções e não eram tão bonitinhos quanto os atuais. Alguém lembra do rocket e-book? Segue artigo de 1999 já falando desse tipo de equipamento (em inglês). De brinde, segue imagem do dito.

Figura 2: Rocket e-book
Fonte: http://img.zdnet.com/techDirectory/_ROCKET.GIF


Será de que dessa essas engenhocas de leitura digital engrenam? Bem, segundo o que informa o UOL, eles estão sendo destaque na feira de Frankfurt em 2009. Se vão substituir o livro um dia não sei, mas, seja lá como for, ai, eu quero um!

Segue álbum para atiçar o desejo. Abaixo tem link de matéria e um vídeo do UOL para saber como os e-readers funcionam.

Veja como funcionam os e-readers, candidatos a substitutos dos livros - 20/10/2008 - UOL Diversão e Arte




Até a próxima

Mapas mentais - CmapTools e Freemind - dois softwares, duas concepções

Hoje o tema é mapas mentais. Mas o que são mapas mentais? Mapas mentais são, de forma muito, mas muito sintetizada, versões digitais dos velhos esquemas que a gente fazia para estudar uma matéria, que ficavam em folhas no meio dos livros ou mesmo nas bordas das páginas, ou em blocos de anotações. Brincando (mas nem tanto), costumo voltae meia consultar esses blocos, os quais chamo carinhosamente de "meu cérebro"!!! . De qualquer forma, são inegavelmente ferramentas úteis para brainstorms ("toró de parpites") e para também delinear processos e projetos. Clique aqui para ver a definição de mapa mental na wikipedia em português.

Mapas mentais podem ser feitos em meio digital no MS Office Word, no Powerpoint ou no BrOffice Writer e Impress ou, se você estiver afim de uma experiência de "raiz", em Paint. Contudo esses programas não são muito específicos para a realização de mapas mentais, dependendo da versão do programa, é melhor fazer o esquema em papel mesmo...


Figura. 1 Exemplo de mapa mental em papel
fonte: http://rcd.typepad.com/rcd/Au2004MindMapsSpecularTopic.png


Experimentei sistematicamente dois programas voltados à construção de mapas mentais. O CmapTools e o Freemind:

Para baixar o freemind:
http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page

Para baixar o cmaptools
http://cmap.ihmc.us/

Esses programas precisam do programa JAVA funcionando. Você pode baixá-lo ou atualizar esse programa na sua máquina no seguinte endereço:
www.java.com

O interessante notar é que, embora os softwares sejam para fazer uma mesma coisa, mapas mentais, a concepção e o grafismo desses mapas é pensada pelos desenvolvedores de software de maneira bem diferente.

O freemind constrói mapas a partir de um tema central, com estruturas hierárquicas. Eu o uso para apresentar uma linha de trabalho e a partir dali usar links que chamem outros documentos e planilhas. Eu uso para apresentações mais esturutradas de mapas conceituais já delineados.



Figura 2: Imagem de mapa mental construído com o software Freemind.
Fonte: http://www.bestfreeapps.com/wp-content/uploads/2006/11/WindowsLiveWriter/FreeMind_126C7/freemind2%5B2%5D.jpg

Já o CmapTools trabalha em uma perspectiva mas da criação de mapas que não contenham um relação necessariamente hierárquica. Eu posso puxar várias setas de um mesmo objeto e manter o mapa sem um centro definido. Também posso linkar outro documentos a partir dele. Eu o uso mais para o trabalho de grafismo conceitual e brainstorms, por exemplo. Se instalado em servidor, o cmaptools permite a formação de mapas coletivos, utilizando vários computadores.

Uma aplicação deste software numa perpectiva para o desenovlvimento de mapas mentais
na prática pedagógica foi descrita por Ítalo Dutra e pode ser vista em:

http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/nfa/tetxt5.htm


Figura 3: mapa mental realizado com o CmapTools.
Fonte: http://fronteiras.pbwiki.com/f/Cmap%20Tools.JPG

Tanto o Freemind quanto o Cmpatools permitem a exportação do mapa mental em diferentes formatos, dentre eles em formato de imagem. Para exemplificar a diferença de concepção dos mapas mentais gerados por cada um desses softwares, encaminho um tema, como a descrição de um baralho, em um e em outro programa.

Existem na rede outros softwares capazes de gerar mapas mentais online, dentre eles:
http://www.bubbl.us/
http://www.mindomo.com/

Minha dica para os professores é baixar cada um destes softwares ou testá-los online, conforme o caso, ir brincando com eles e ver com o qual mais se adapta, observando o que cada um deles deixa ou não fazer e vendo como eles podem nos ajudar em alguma situação pedagógica específica, como na montagem ou apresentação de esquemas mentais, por exemplo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Homepages para leigos: Google Sites

Para quem está procurando um jeito fácil para montar uma homepage de projetos pedagógicos, webquest ou mesmo sua homepage pessoal, é legal consultar o Google Sites, uma evolução do antigo Google Pages. Experimentei-o e aponto essas características como interessantes:

* Com o google sites Você pode rapdidamente gerar páginas e sup-páginas. Tem um editor de html para edição das páginas bastante fácil de usar. Igualmente fácil é um editor para a menu lateral Você pode criar quantos sites quiser com sua conta, com um repositório de arquivos de 100Mb por conta.

* Chamo atenção para as pré-definições de novas páginas, nas quais se pode definir se se quer de uma página de web normal, uma página para disponibilizar arquivos, uma somente para anúncios e até uma página de dashboard que permite a interconexão entre vários recuursos do google, como exibição de um caledário do google agenda, um álbum do Picasa ou um vídeo do youtube.

* Além disso, um diferencial é que se pode escolher o nível de publicidade da páginas, se para que todo mundo ou restrita somente para as pessoas designadas pelo autor da página. Você pode selecionar outras pessoas para editarem colaborativamente a página.

Aderi e montei uma página para mim no Google Sites. Você pode acessá-la pelo seguinte endereço: https://sites.google.com/site/evandarilho/